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Mostrando postagens de março, 2011

As declarações de um deputado mal escolhido pelo povo

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O programa "Custe o que Custar" (CQC), da Band, apresentou, nesta segunda-feira (28), mais uma de suas entrevistas no quadro "O Povo Quer Saber". Estou errado, não foi só mais uma entrevista. Talvez tenha sido a mais repugnante dos últimos tempos. O entrevistado da vez foi o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), e ele deu um show. Um show de arrogância, de preconceito, de ignorância. No mínimo, absurdos os comentários que o "nobre" deputado proferiu sobre negros, homossexuais e, até, sobre a reação que teria se descobrisse um filho fumando maconha. Fiquei enojado com as respostas de Bolsonaro e, se sempre questionamos a capacidade da população em escolher seus representantes políticos, tive a certeza de que o povo precisa aprender a escolher melhor nas urnas. Ficaria com vergonha de ser eleitor de um sujeito como esse. Esse quadro do CQC deveria ser aplicado a todos os políticos antes das eleições, para que o povo não corresse o risco de escolher um candidato

"Amor & Sexo" em tempos menos hipócritas

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A TV Globo exibia, há alguns anos, a novela "Páginas da Vida", de Manoel Carlos. No final de cada capítulo do folhetim, era apresentado um depoimento de uma pessoa que tivesse algum momento marcante da vida para contar. Em um deles, uma mulher dos seus 60 e poucos anos apareceu e relatou a primeira vez que atingiu um orgasmo. Isso tinha acontecido aos 43 anos, enquanto se masturbava ouvindo uma música de Roberto Carlos. Até então, essa mulher nunca tinha tido um orgasmo, nem quando era casada. Na época, houve quem "caísse de pau" na novela por exibir um depoimento como esse. A revista Veja fez uma matéria repercutindo com as pessoas o acontecido. O que se via na reportagem eram mães "defendendo a família brasileira" e afirmando que o depoimento feria a "moral e os bons costumes". Uma outra mãe disse: "Meu filho estava na sala. Tivemos que disfarçar, como íamos explicar para ele aquilo?". A apresentadora Sônia Abrão foi outra que critic

Foi o maior "Ti Ti Ti"

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Foi ao ar, na última sexta-feira (18), o último capítulo de "Ti Ti Ti", novela de Maria Adelaide Amaral baseada na obra de Cassiano Gabus Mendes. Misturando elementos da versão original de 1985 e de "Plumas e Paetês", exibida em 1980, a autora conseguiu fazer uma comédia rasgada para o horário das 19 horas, daquelas que só podiam contar com a alegria e a direção de Jorge Fernando. Quando as notícias sobre o remake de "Ti Ti Ti" começaram a aparecer na mídia, muitos foram os descrentes, nos jornais e nas revistas, que acharam arriscado adaptar um sucesso dos anos 80 para os dias de hoje. Afinal, como transpor o universo da moda da década de 80 para os tempos atuais? Como contar a história de dois costureiros rivais, que lutam pela mesma clientela agora, quando o mercado da moda não é o mesmo de antigamente? Aí, surgiu a primeira grande sacada de Maria Adelaide Amaral: transformar esses dois em costureiros de vestidos de festa, que sonham em apresentar seus

O nada inovador "Legendários"

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Recém-saído da MTV e levando outros integrantes do casting da emissora, Marcos Mion disse que seu novo programa na Record seria inovador. Bom, acho que esse programa ainda não estreou, uma vez que essa característica não pode ser atribuída ao "Legendários". A nova atração está muito longe de ser um marco inovador na televisão brasileira. Estreou na carona de programas como "CQC" e o "Pânico na TV", com a proposta de misturar humor e assuntos provocativos. Porém, cumpre essa função com muito menos eficiência do que os humorísticos da Band e da RedeTV, respectivamente. Não por menos, recentemente, passou por uma intervenção da emissora que reduziu o elenco e tirou alguns quadros do ar. O programa do último sábado (12) parecia uma máquina do tempo que nos levava ao passado. Mion e sua trupe recebiam as dançarinas do "Programa do Gugu" para uma competição de torta na cara. Quanta originalidade! O próprio Gugu já cansou de fazer isso quando apresenta

"Brothers & Sisters" volta mostrando fôlego após baixas no elenco

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É comum, nos finais de temporada, os autores deixarem ganchos que prendem o telespectador e instigam a curiosidade para a próxima leva de episódios. Muitas vezes, esses ganchos servem para resolver problemas no elenco e renovar os personagens. Com "Brothers & Sisters", exibido no Brasil pelo Universal Channel, aconteceram as duas coisas. No caso, um trágico acidente envolvendo vários carros numa rodovia transformou a alegria dos Walkers em lágrimas. Enquanto voltavam de Narow Lake, região onde descobriram uma reserva de água que acabaria com seus problemas financeiros, uma série de carros colidiram com um caminhão tombado na pista. Neste começo da quinta temporada, no ar desde fevereiro, vemos os personagens um ano depois da tragédia, ainda muito perturbados com o que aconteceu. O senador Robert McCallister (Rob Lowe) está em estado vegetativo desde então e Kitty (Calista Flokhart) precisa decidir se deixa o marido ir embora. Óbvio que deixa, já que o ator foi uma das b

"Aline" sai do ar para alegria dos falsos moralistas de plantão

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Para minha surpresa, nesta quinta-feira (3) foi ao ar o último episódio da segunda temporada de "Aline", série que a Globo exibe desde o começo do ano. Uma ótima série, muito engraçada, baseada nas tiras de Adão Iturrusgarai. De acordo com a coluna do jornalista Flávio Ricco, no Uol, a Globo alegou que a série não dava a audiência desejada em algumas praças. "Aline" teria oito episódios e terminaria no dia 24 de março, mas, ao invés disso, terminou exibindo apenas cinco deles. Porém, informou a Folha de S. Paulo desta sexta-feira, a razão real do fim da série seria que a direção da Globo teria ficado incomodada com uma cena onde os pais de Aline (Maria Flor), interpretados por Daniel Dantas e Mallu Galli, e seus respectivos namorados se encontram em um motel e propõem um suingue. A cena em questão não tinha nada de mais, era mais em tom de comédia que o assunto era abordado. Se for verdade que o motivo real para o fim da série foi esse, alguns conceitos precisam se