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Mostrando postagens de julho, 2011

Séries perdem protagonistas e personagens importantes em novas temporadas

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Novo cartaz de "Two And A Half Men" A "dança das cadeiras" foi grande no universo das séries, nos últimos tempos. A mais comentada delas foi a saída de Charlie Sheen da série "Two And A Half Men". O intérprete do bon vivant Charlie Harper foi catapultado para fora da produção depois de uma briga com o produtor Chuck Lorre. Nesta quinta-feira (28), a rede CBS divulgou o cartaz da nova temporada da série, agora protagonizada por Ashton Kutcher. O destino dado ao personagem de Sheen ainda é um mistério. Os médicos do Seattle Grace também terão uma baixa importante no seu elenco. Patrick Dempsey, o Dr. Derek Shepperd de "Grey's Anatomy", também anunciou que deixará a série após o término da oitava temporada, com estreia programada para setembro. Resta saber se "Grey's" irá continuar após a saída do ator ou se isso ocasionará o fim da série. "House" também teve uma baixa este ano. Lisa Edelstein, a intérprete de Cuddy na

Teledramaturgia 60: quem era o assassino de "A Próxima Vítima"?

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Já imaginou se a trama de uma novela fugisse do habitual e fosse toda centrada em uma série de assassinatos? Foi isso que aconteceu com "A Próxima Vítima", novela de Sílvio de Abreu exibida em 1995.                 A novela era centrada nas perguntas: "Quem matou?", "Por que matou?" e "Quem seria a próxima vítima?". Ao longo da trama, diversos personagens, aparentemente sem qualquer ligação, foram mortos. O assassino deixava para as vítimas uma lista com o horóscopo chinês e sempre era visto dirigindo um Opala preto. A identidade do serial killer, é claro, só foi revelada no último capítulo. Adalberto (Cecil Thiré) foi desmascarado e o que ligava as vítimas era um crime que todas haviam testemunhado no passado e que envolvia Francesca Ferreto (Tereza Raquel), amante de Adalberto. "A Próxima Vítima" rompeu com a estrutura clássica do folhetim ao apostar numa trama policial como foco central da estória. Para a exibição internacional da n

Norma se perde na vingança em "Insensato Coração"

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"Insensato Coração" apostou todas as suas fichas, desde o início, na trama de Norma (Glória Pires), a técnica em enfermagem que é enganada por um homem, vai para a cadeia e, depois de posta em liberdade, jura vingança. Meses depois, Norma finalmente teve a oportunidade de concretizar sua vingança, mas se perdeu no meio do caminho. A personagem, nos primeiros capítulos, se apaixonou por Léo (Gabriel Braga Nunes), que pretendia roubar uma quantia em dinheiro que o patrão dela tinha guardado em casa. Quando coloca as mãos na grana, ele desaparece e ela é responsabilizada pelo crime. Depois de passar um tempo na cadeia, Norma se vê livre e decidida a se vingar de Léo. O público pôde acompanhar toda a trajetória de Norma. Os autores, Gilberto Braga e Ricardo Linhares, optaram por não ocultar do telespectador o crescimento e as mudanças da personagem. Seu "romance" com Léo, sua permanência na cadeia, a mudança de comportamento, seu primeiro crime e o tão esperado encontro

"Brothers & Sisters" termina sem terminar

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Sempre tive problema com a palavra "fim" quando algum filme ou novela acaba. Fico imaginando o que acontece com os personagens depois que essa pequena palavra surge na tela. Será que o mocinho viveu feliz para sempre com a mocinha? Será que o vilão, que foi para a cadeia, vai voltar a fazer maldades quando sair? Tudo isso foi para dizer que a série "Brothers & Sisters" teve seu último episódio exibido nesta quarta-feira (20), no Universal Channel. Tudo bem, eu sei que as séries não terminam com a palavra "fim". Mas, quando sabemos que ela foi cancelada, essas três letras estão implícitas. Aliás, foi ótimo "Brothers & Sisters" não ter tido "The End" escrito no final. A série foi cancelada depois de terem sido gravados todos os episódios de sua quinta temporada, portanto, seu fim não foi previsto pelos criadores. Se, por um lado, é ruim que a série tenha acabado, por outro foi bom que tenha acontecido assim. "Brothers & S

Charlie Sheen terá uma série para chamar de sua

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Depois da conturbada demissão da série "Two And A Half Men" e dos igualmente conturbados problemas pessoais, Charlie Sheen vai voltar à TV ou, pelo menos, tentar. De acordo com o site O Capacitador, Sheen já tem um novo projeto para a televisão. Trata-se da série "Anger Management", que vai mostrar um homem comum que é obrigado a entrar num grupo de ajuda para pessoas com problemas comportamentais. Ali, será tratado por um psiquiatra nada comum. A série será baseada no filme de mesmo nome, que teve Adam Sandler e Jack Nicholson nos papéis principais. No Brasil, o longa ganhou o título de "Tratamento de Choque". Ainda de acordo com o site, "Anger Management" não possui canal para ser exibida. Tudo que ficou definido é que será produzido pela Lionsgate TV e pelo próprio Sheen. Se o antigo Charlie Harper der alguma mancada novamente, não terá problemas com seu chefe, afinal que será ele mesmo. Espero que "Anger Management" não se baseie ta

Teledramaturgia 60: a volta dos exilados políticos em "Queridos Amigos"

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"Queridos Amigos" são para sempre. Foi essa a mensagem que Maria Adelaide Amaral deixou com a minissérie que escreveu na TV Globo, em 2008. Baseada no livro "Aos Meus Amigos", da mesma autora, a minissérie se passa em 1989 e trata de um grupo de amigos que se reencontram após muitos anos. No centro desse grupo está Léo (Dan Stulbach), um homem que descobre estar doente, mas não procura saber nem que doença tinha e nem qual poderia ser o tratamento. A partir disso, toma a decisão de que vai transformar sua morte em uma obra de arte. Também fazem parte desse grupo Ivan (Luiz Carlos Vasconcelos), Bia (Denise Fraga), Lena (Débora Bloch), Pedro (Bruno Garcia), Benny (Guilherme Weber), Tito (Matheus Nachtergaele), Vânia (Drica Moraes), Raquel (Maria Luisa Mendonça), Pingo (Joelson Medeiros), Lúcia (Malu Galli) e Rui (Tarcísio Filho). Em determinado momento, Léo decide simular sua morte para unir todos os amigos novamente que, como em qualquer grupo, tinham as suas desaven

"Vale Tudo": reflexões sobre ética e a falta dela

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Terminou. Leila (Cássia Kiss) matou Odete Roitman (Beatriz Segall), fugiu do país com o marido Marco Aurélio (Reginaldo Faria), que havia desviado uma quantia milionária da empresa em que trabalhava e, ainda, deu uma "banana" para o Brasil assim que o avião decolou. A reprise de "Vale Tudo", que teve seu último capítulo exibido nesta quinta-feira (14), no canal Viva, ficou marcada por todos esses desfechos citados. Para mim, mais do que isso, "Vale Tudo" ficou marcada por ser uma novela que trata de ética e moral o tempo todo. Será que a ética de uma pessoa que "molha" a mão de um guarda, para se livrar de uma multa, é a mesma de uma pessoa que dá um desfalque em uma grande empresa? Ou será que infração é infração, não importa a gravidade do delito? Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, autores da trama, criaram Ivan (Antônio Fagundes) com a função de fazer o telespectador pensar sobre ética no último capítulo. Enquanto que Marco Au

Emmy 2011: indicações e apostas

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Foram divulgado, nesta quinta-feira (14), os indicados ao Emmy 2011, o "Oscar" da televisão norte-americana. A minissérie "Mildred Pierce" e a série "Mad Men" foram as campeãs de indicações, com 21 e 19, respectivamente. "Game Of Thrones", sucesso de público e crítica nesta ano teve apenas quatro indicações. O protagonista Sean Bean sequer foi indicado a melhor ator de série dramática. Disputa acirrada será, aliás, a categoria de melhor série dramática. As elogiadíssimas "Boardwalk Empire", "Mad Men", "The Good Wife" e "Game Of Thrones" concorrem com a consagrada "Dexter" e a cancelada "Friday Night Lights". Entre as séries de comédia concorrem: o modismo "Glee"; os sucessos "Modern Family", "The Big Bang Theory" e "Parks and Recreations"; e as caídas "The Office" e "30 Rock". "Mildred Pierce" deve vencer como melhor m

"O Astro" mistura formatos diferentes de dramaturgia

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Todo mundo sabe identificar uma novela. O mocinho se apaixona pela mocinha, são infernizados por um vilão e, somente depois de 200 capítulos, conseguem ser felizes. Todos sabem, também, identificar uma minissérie: é, geralmente, adaptada a partir de um livro e conta a história de algum personagem ou fato marcante na história do mundo. As séries, tão fáceis quanto de serem identificadas, constroem uma trama menor e mais ágil do que as novelas ou minisséries. Dadas essas características básicas, como classificar "O Astro", que a TV Globo estreou nesta terça-feira (12)? Inspirada na obra de Janete Clair, "O Astro" apresenta a saga de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi), um homem que é preso por tentar dar um golpe na população de uma pequena cidade. Traído pelo comparsa Neco (Humberto Martins), vai para a cadeia e lá conhece Ferragus (Francisco Cuoco), que o ensina a arte da magia e do ilusionismo. Oito anos depois, quando posto em liberdade, Herculano recebe de

Teledramaturgia 60: quem era o misterioso Cadeirudo em "A Indomada"?

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Quando comecei a pensar nesta série de posts sobre as cenas marcantes da teledramaturgia nesses últimos anos, procurei lembrar das novelas que mais gostei e, logo me veio à cabeça "A Indomada". Novela de Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares, a trama se passava em uma fictícia cidade do nordeste do Brasil chamada Greenville. Por ter sido colonizada por ingleses no século XIX, a cidade tinha incorporado alguns hábitos britânicos. Era comum, por exemplo, em pleno sol nordestino, mulheres andarem de casaco de pele. A imigração inglesa também contribuiu com o vocabulário da cidade: expressões como "Oxente, my god!", "Stop", e "Tudo all right" eram frequentes em Greenville. A cidade de "A Indomada", exibida em 1997, era habitada pelas figuras mais curiosas da dramaturgia. Aguinaldo Silva e Ricardo Linhares resgataram, com isso, o "realismo fantástico" nas novelas, muito utilizado por Dias Gomes e pelo próprio Silva. Tinha homem que vi

Teledramaturgia 60: onde tudo começou

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 Novela "Sua Vida Me Pertence" (1951)  A teledramaturgia é o principal produto da televisão brasileira. Quase todas as emissoras entendem que sua produção é um chamariz para o telespectador. O público brasileiro, de uma forma geral, gosta de ver novelas e minisséries na programação do seu canal favorito. Essa história começou há quase 60 anos, mais especificamente em dezembro de 1951. De acordo com o site Teledramaturgia, na ocasião, estreava "Sua Vida Me Pertence", a primeira novela da televisão brasileira. Como não existia video-tape, a novela era exibida ao vivo, todas às terças e quintas-feiras na TV Tupi.  "2-5499 Ocupado" foi a primeira novela diária da TV  Em 1963, na TV Excelsior, estreava "2-5499 Ocupado", novela que tinha Tarcísio Meira e Glória Menezes como protagonistas e que foi a primeira produção diária do gênero na TV. A Globo, que viria a se tornar a maior produtora de novelas e minisséries no Brasil, só lançou su

Ex-gay existe em "Macho Man"

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Existem coisas que as pessoas dizem que nunca viram: joelho de freira, cabeça de bacalhau e um ex-gay. A série "Macho Man", que teve o último episódio da temporada exibido nesta sexta-feira (8), na TV Globo, riscou o último item desta lista. Na série, escrita por Alexandre Machado e Fernanda Young, Zuzu (Jorge Fernando) é um cabelereiro gay que leva uma pancada na cabeça e, depois, jura ter se transformado em heterossexual. Para ajudá-lo nesta nova fase de vida, ele conta com a ajuda da amiga Valéria (Marisa Orth), que nunca teve sorte com os homens. Em determinada altura da trama, Zuzu e Valéria passam a transar e descobrem que a relação deles é muito maior do que uma amizade. Neste fim da primeira temporada, Zuzu e Valéria se preparam para o casamento de Frederic (Rooney Facchini), o dono do salão onde os dois trabalham. Para causar ciúmes em Zuzu e mostrar que deseja ter uma relação séria com ele, Valéria decide ir à cerimônia com Osvaldo (Murilo Rosa), um antigo namorado

"Lara com Z" brinca com imagem de Suzana Vieira

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A vida e a carreira de uma estrela da TV, do cinema e do teatro foi o foco de "Lara com Z", série de Aguinaldo Silva e Maria Elisa Berredo que teve o último episódio de sua primeira temporada exibido nesta quinta-feira (7). Engana-se, no entanto, quem pensa que a trama da série é a biografia televisiva de Susana Vieira. Quer dizer, quem pensa isso só está um pouco enganado. Contando a história da atriz Lara Romero (Susana), os autores também brincam com a imagem e a carreira da intérprete da personagem. Na série, Lara captou uma quantia em dinheiro com o governo para fazer um filme, mas, ao invés disso, comprou um teatro e produziu uma montagem de "Macbeth". Porém, o Tribunal de Contas decidiu leiloar o teatro, pois Lara não tinha dinheiro para devolver a verba. Foi aí que ela conheceu Leandro (Humberto Martins), funcionário do Tribunal que se vê impedido de cumprir sua função por ter se apaixonado por ela. Quem quer fazer de tudo para arruinar a carreira da atriz é

"A Mulher Invisível" não é mais a mesma

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O cinema e a televisão, às vezes, flertam um com o outro. Alguns desses namoros dão frutos muito interessantes. Foi assim com "O Auto da Compadecida", uma série que foi reeditada e transformada em filme, e com "Divã", um longa-metragem que ganhou extensão na TV e acrescentou novas risadas à vida da protagonista Mercedes. Porém, alguns desses flertes nem sempre dão certo. Foi o que aconteceu com "A Mulher Invisível", série exibida na Globo que teve, nesta terça (5), seu final de temporada. Resgatando a ideia usada no filme de Cláudio Torres, mesmo diretor da série, a trama gira em torno da relação que Pedro (Selton Mello) sustenta com Amanda (Luana Piovani), uma mulher que só ele pode ver. Agora casado com Clarice (Débora Falabella), Pedro cria e alimenta Amanda como a ilusão de uma mulher ideal, daquelas que qualquer homem gostaria de ter. Querendo fazer graça com a situação do protagonista, "A Mulher Invisível" da TV nem chega aos pés da vista n

"Game of Thrones" é imperdível

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Sangue, ambição, incesto, vingança, traição, sexo e poder marcam a disputa pelo trono de ferro dos Sete Reinos. Esses ingredientes renderam excelentes episódios a "Game of Thrones", série da HBO que encerrou seu primeira temporada neste domingo (3), no Brasil. Neste fim de temporada, a disputa entre as famílias Stark e Lannister se acentuou com a morte do rei Roberto (Mark Addy). Até então considerado "A Mão do Rei", uma espécie de vice-rei, Ned Stark (Sean Bean) cumpre com o último desejo do falecido e apresenta uma carta que determina sua coroação como rei até que o legítimo herdeiro Joffrey (Jack Gleeson) complete 18 anos. Ignorando a carta, assinada pelo rei Robert, a rainha Cersei Lannister (Lena Headey) e Joffrey acusam Ned de tentar conspirar para tomar o trono e o prendem. Longe dali e reagindo à prisão de seu pai, Robb Stark (Richard Madden) decide se rebelar contra o clã Lannister e forçá-los a soltar seu pai. Sansa (Sophie Turner), outra filha de Ned e pr