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Mostrando postagens de janeiro, 2014

"A Teia" impressiona pela qualidade do roteiro e das cenas de ação

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Enquanto a TV americana se destaca pelos bons seriados que vem apresentando, os canais brasileiros de televisão aberta ainda engatinham na área e ainda apresentam, majoritariamente, séries que seguem a cartilha das sitcoms americanas dos anos 80 e 90. De vez em quando, porém, um sopro de novidade surge e nos faz pensar que podemos, sim, ter ótimos trabalhos na televisão brasileira. A estreia de "A Teia", nova série policial que a TV Globo estreou na última terça-feira (28), é um bom exemplo da qualidade dramatúrgica que pode ser oferecida ao público. Apostando em cenas tensas e frenéticas, "A Teia" começa com o roubo de uma carga de ouro do Aeroporto Internacional de Brasília. O crime foi executado pelo bando de Marco Aurélio Baroni (Paulo Vilhena), um bandido inteligente e carismático que pensa em todos os detalhes para enganar a Polícia Federal. Para investigar o caso, a polícia designa o delegado Jorge Macedo (João Miguel), um oficial de personalidade forte

Final moralista não ofusca qualidades de "Amores Roubados"

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Algo muito positivo aconteceu na televisão brasileira nas últimas duas semanas. Com um público acostumado às tramas "abertas", que se transformam diariamente e de acordo com as respostas do espectador, o país da telenovela pôde conhecer a força de um produto "fechado", mais bem pensado e acabado quando falamos em produção e texto. A exibição de "Amores Roubados", minissérie escrita por George Moura na TV Globo, deixou claro que o público também se interessa por histórias mais rebuscadas e diferentes formatos de dramaturgia. Baseada no livro "A Emparedada da Rua Nova", de Carneiro Vilela, "Amores Roubados" explorou o nordeste semiárido do Brasil como pano de fundo para a história de Leandro (Cauã Reymond), um sommelier que passou anos em São Paulo e, anos depois, está de volta à sua terra natal. Filho da prostituta Carolina (Cássia Kis Magro), ele é uma espécie de Don Juan, capaz de conquistar todas as mulheres que quiser. Amante de

Consagrada no Globo de Ouro, "Brooklyn Nine-Nine" tem trama previsível e sem atrativos

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Dominando as categorias principais entre as comédias que concorriam ao Globo de Ouro 2014, que foi ao ar ontem (12), uma nova série se sobressaiu. Estrelada por Andy Samberg, escolhido o melhor ator cômico pela Academia de Imprensa Estrangeira de Hollywood, "Brooklyn Nine-Nine" surpreendeu ao ser alçada à categoria de melhor do ano entre as tarimbadas "Girls", "Modern Family" e "The Big Bang Theory". O prêmio me deixou um ponto de interrogação: O que será que a Academia viu de tão especial na série? "Brooklyn Nine-Nine" narra a rotina de um batalhão da polícia de Nova York. No primeiro episódio, os detetives estão mobilizados com a chegada do novo capitão do 99º distrito, Ray Holt (Andre Braugher). Aparentemente seco e rígido com regras, ele encontra a resistência do detetive Jake Peralta (Andy Samberg), um policial metido a engraçado que movimenta o batalhão com suas apostas descabidas e competições toscas. Para desvendar os mai