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Mostrando postagens de 2016

As melhores séries de 2016

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Se, por um lado, a maioria das novas séries que estrearam "derraparam na curva" e decepcionaram, em compensação, 2016 foi o ano em que muitas produções, que já estão no ar há algum tempo, atingiram o ápice. Isso não quer dizer, no entanto, que não há novas séries entre as melhores, mas as escolhidas foram aquelas que agregaram novas qualidades ao já fértil universo das séries de TV e, com muitos méritos, fizeram a diferença no ano que vai acabando. Aqui vai a lista das 15 melhores produções do ano: 1) GAME OF THRONES Já na sexta temporada, "Game of Thrones" teve, em 2016, o seu melhor ano de exibição. A resolução de enredos, o cruzamento de histórias e os ganchos deixados para o futuro renderam momentos memoráveis à produção, que só vai voltar no meio do ano que vem. Sequências como a da vingança de Cersei (Lena Headey), uma das mais marcantes de toda a série, e da batalha de Jon Snow (Kit Harington) foram algumas dos destaques do sexto ano, que pode

As piores séries de 2016

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O ano de 2016 já está quase sumindo no horizonte e, como sempre, o desejo de fazer listas para relembrar o que passou é praticamente irresistível. No universo das séries, o ano que termina trouxe poucas novas produções consistentes, que pecaram, geralmente, em seus roteiros fracos e mal desenvolvidos. O resultado disso será, futuramente, que veremos pouca coisa que estreou em 2016 prosperando por muitas temporadas. Algumas, inclusive, não vão sair do ano inicial. Confira agora aquelas que, com muito mais defeitos do que qualidades, não conseguiram se salvar do ranking de piores séries de 2016. 1) CONVICTION Sabe quando uma boa ideia é praticamente jogada no lixo? Então, esse é o caso de Conviction, que estreou alimentando certa expectativa dos fanáticos pelo mundo das séries. Recém-saída de "Agent Carter", que foi cancelada, Hayley Atwell apostou na protagonista dessa produção que mistura casos policiais com a política em Nova York. O problema é que ela aposto

Episódios especiais de "Gilmore Girls" resgatam humor afiado e inteligência da série original

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O componente emocional é um ponto muito importante quando produtores decidem resgatar uma série que fez sucesso no passado. Mas, o apelo e os sentimentos que histórias e personagens despertam no público podem não ser suficientes se não houver inteligência para conduzir o projeto. Por isso, sempre que há algum anúncio de resgate de seriado, uma expectativa grande é alimentada pelos fãs da atração. A volta de "Gilmore Girls", muito aguardada, também foi cercada por essas incertezas, mas após uma maratona com os quatro episódios especiais produzidos pelo Netflix, é possível dizer que houve inteligência de sobra para a condução da empreitada. "Gilmore Girls: A Year in the Life" retoma a história de Lorelai (Lauren Graham) e Rory (Alexis Bledel) após sete temporadas e uma conclusão que deixou muitos fãs "querendo mais". Agora, a criadora da atração, Amy Sherman-Palladino, ganhou a oportunidade de mostrar como as personagens ficaram após o desfecho do ser

65 Anos de Novelas - Dez folhetins que renovaram o gênero na última década

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O ano de 2016 marca o aniversário de 65 anos da exibição das telenovelas no Brasil, uma trajetória que começou em dezembro de 1951, com a exibição de "Sua Vida me Pertence" na TV Tupi. Desde então, o formato, que caiu nas graças do público, foi se transformando. No início, eram apenas dois capítulos por semana e, por não existir o recurso do videotape, os folhetins eram exibidos ao vivo. Depois disso, vieram as tramas diárias, inauguradas por "25499-Ocupado", e muitas outras inovações, que deram origem a folhetins emblemáticos, como "Roque Santeiro", "Vale Tudo", "A Próxima Vítima", "Laços de Família" e "Senhora do Destino". Por conta dessa data, comecei a pensar no que escrever. Lembrei que, há cinco anos, fiz uma postagem sobre as melhores novelas já feitas. Para não me repetir, já que a opinião não mudou muito nesse período, decidi que iria elencar quais foram, na última década, os folhetins que trouxeram a

Luke Cage reforça coerência do universo Marvel e eleva o patamar das produções do gênero

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Nova York é uma cidade muito grande e, por conta disso, o mal se apresenta em diversas formas e em lugares variados. Enquanto, em Hell´s Kitchen, um homem com fama de "demônio" e uma mulher incrivelmente forte tentam controlar aqueles que querem dominar a região, em outro canto da cidade, um novo "vigilante" surge para proteger a população. O cenário agora é o Harlem e o protetor em questão é Luke Cage (Mike Colter), o protagonista da última série lançado pelo Netflix sobre o universo Marvel. E, mais uma vez, repetindo o êxito das anteriores, a produção é digna de elogios pela coerência e qualidade visual, mesmo carregando um ou outro escorregão. Cage, depois de uma passagem por Hell´s Kitchen em "Jessica Jones", se instalou no Harlem, onde arrumou um apartamento alugado e um emprego na barbearia de Pop (Frankie Faison), além de encarar um segundo turno de trabalho como lavador de pratos na boate Harlem´s Paradise. O local é gerenciado por Cornel Stok

Safra de novas séries surge enfraquecida e é incógnita para prosperar

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Assim como a volta das séries já conhecidas do grande público, esse período do ano também traz uma safra de novas produções que buscam um lugar na, cada vez mais disputada, programação da televisão americana. Pulsante e muito criativo nos últimos anos, o mercado de séries passou a abrigar, neste ano, novas produções que se mostram mais fracas e menos instigantes do que as que surgiram em anos anteriores. Clichês, adaptações e histórias superficiais dão o tom de algumas dos programas que buscam "um lugar ao sol". A seguir, reúno as principais estreias da temporada na televisão americana e uma opinião sobre cada um delas, o que não quer dizer que isso seja uma "sentença de morte" para elas, que ainda têm bastante tempo para se recuperar, se for o caso. 1) Designated Survivor (ABC) O eterno Jack Bauer está de volta, agora como presidente dos Estados Unidos. Em "Designated Survivor", Kiefer Sutherland é Tom Kirkman, o secretário de Habitação do gove

"Adeus Velho Chico, diz o povo nas margens"

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Os amores impossíveis, causados pela guerra entre famílias rivais, são recorrentes na literatura e nas telenovelas. De Shakespeare aos dias atuais, passando por diversas fases e estilos, eles estão presentes. Mas, nenhum deles foi como Santo (Domingos Montagner) e Teresa (Camila Pitanga). Os coronéis que dominam os mais carentes e controlam a política de suas regiões também aparecem vez ou outra, mas nenhum é como Afrânio de Sá Ribeiro (Antonio Fagundes). O místico e o lúdico costumam despertar a curiosidade do público, mas nunca foram tão poéticos como os mistérios que guardam o rio São Francisco. Tudo isso foi para dizer que "Velho Chico", novela que teve o último capítulo exibido nesta sexta-feira (30), é muito especial. A trama de Benedito Ruy Barbosa e Bruno Luperi chamou atenção desde o início, para aqueles que se dispuseram a uma proposta diferente de novela. Fora do convencional desde o primeiro capítulo, "Velho Chico" apostou na poesia e na reflexão p